quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A Caça

O cachorro
A espingarda
O escuro
O silêncio
A pressa
O veado

A flexa
Horizontal
Desvia

O seco
A reta
O vapor

A pressa, falta de tempo
O caminho
O veado
As mãos
Ficar parado
O veado

Poeira alta
Feridas fechadas
Cessado fogo

Calmaria
Suavidade
Com jeito

O veado
A terra
A espingarda.



Por: Marcyelle Camargo

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sozinha eu estou

Ninguém em quem confiar
Ninguém para contar oque sinto
Totalmente sozinha e perdida
Procuro por respostas

Solidão sem fim
Vazio que não se preenche
Memorias
Nostalgia
Emoções

Cadê você?
Preciso te encontrar para poder me entender
Preciso da sua luz, para iluminar minha mente angustiada

Sozinha
Terei eu que aprender a ser amiga da solidão?
Aprender a ser inimiga do amor?

Na vontade de ter você eu fico
Tão longe de meus braços você esta agora
Dentro de meu coração e nas minhas lembranças você ficará para sempre

Pensando em você todos os dias
Na esperança de ter seu olhar só para mim mais uma vez
Fecho os olhos, meu coração acelera, sentindo sua pele junto a minha
Me vem o gosto de seus doces beijos à boca
O calor do seu forte abraço me encendeia
Abro os olhos lentamente e o frio toma conta de mim
O doce de minha boca se transforma em algo tão amargo
Estou sozinha, imersa em lembranças mais uma vez

Sozinha
Memorias
Nostalgia
Emoções.



(Letra)
Por: Marcyelle Camargo.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Era psicodelico

Tão boa era a sensação que eu não podia acreditar
Há tempos não sentia nada igual
Era surreal

Risos rolavam solto
Pessoas Pulavam
Gritavam

Em um canto, um casal se beijava
Em outro, dois casais brigavam
No meio eu pulava

A adrenalina do momento era tanta
Eu não me controlava, eu gritava
Eu pulava

Luzes coloridas no ambiente
Tudo ficando quente
Todo mundo sente

O Rock N'Roll rolava solto
Som psicodelico em excesso
Todo mundo cantava junto
Fazendo eco

Eu bebia, eu fumava
Nada proíbido
Psicodelia ali não era crime
Se anime

No final as luzes se apagaram
A última bebida foi tomada
A última música tocada
O último cigarro fumado
E a realidade foi retomada
Valeu a pena a noite inteira.


(Letra)
Por: Marcyelle Camargo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amor proíbido

Tão boba diante de ti fiquei
Para esse amor proíbido, de corpo e alma me entreguei

Alma que agora estas tão longe de mim
Corpo que estas tão frágil para lutar

E nessa fragilidade de meu corpo
Tu se aproveitas
Tão frio ele estas e tu me trazes o calor
Tu me trazes o fogo da paixão

És errado, és proíbido eu sei...
Mas não resisto a sua pele na minha
Seus lábios junto aos meus, em leves movimentos
Suas mãos delizando em meu corpo
Sua palavras sossurradas em meus ouvidos

Doce veneno...
Veneno sem antídoto
Maior pecado...
Pecado sem perdão, sem redenção

Esse amor és tão intenso
És impuro
És tão selvagem
É proíbido para mim
Mas eu o quero
Eu o desejo
Eu o preciso

Esse amor és um jogo...
Jogo que sei jogar
Que sei ganhar
Te ganhar

És um desafio
Uma aposta
Uma aventura
Uma loucura...
Loucuras totalmente lúcidas

Ah! Esse amor poríbido
Acende meu fogo...
Fogo da paixão...
Paixão que sinto arder em meu coração.


Por: Marcyelle Camargo.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tudo novo

A chuva cai molhando meu corpo
Lanvando minha alma

A enxurrada escorre
Levando consigo meus pesadelos
Meus medos
Meus receios

A tempestade passa, o sol se abre
Renovando minha alma
Livrando-me deste amor
Desprendendo-me de ti
Tu que me fazias mal

O sol ilumina minha vida
Clareia meus pensamentos
Pensamentos antes tão obscuros

O sol me aquece
Substituindo seu calor...
Calor tão artificial
Calor que por segundos duravas
Calor do sol que sempre durará

Logo o sol se põe
E me vem a certeza...
Certeza de que tudo está acabado
Tu estas acabado dentro de mim agora

A lua surge tão distânte
Faz-me enxergar um novo horizonte...
Horizonte tão distânte
Mas que com minha luta insessante eu alcances

Agora tudo novo de novo
A luta por minha felicidade traçada
E com esforço, alcançada.



Por: Marcyelle Camargo.

domingo, 18 de julho de 2010

Ventos

Ventos gelados;
Ventos resfrescantes

Ventos que levam;
Ventos que trazem

Ventos suaves;
Ventos intensos

Ventos, ventos
Todos os mesmos
Todo o tempo

Ventos me tragam;
Ventos me devolvam
O doce beijo
Beijo doce que com ele levou


Ventos me tragam;
Ventos me devolvam
O calor do abraço
Que meu braço não pode mais dar


Ventos me tragam;
Ventos me devolvam
Seu intenso olhar
Sem ser tenso
Tenso como os maus ventos


Ventos me tragam;
Ventos me devolvam
Seu resfrescante cheiro
Cheiro de amor
Cheiro de amor que acalma minha dor


Ventos me tragam;
Ventos me devolvam
Sua respiração
Tão quente quanto meu coração


Ventos, ventos
Todos os mesmos
Todo o tempo
Dando tempo para o tempo


Ventos me tragam;
Ventos me levem
Para longe...
Tão longe onde meus pés não podem chegar

Ventos que sem tempo
Procuram por tempo
Para se encontrar à tempo.



Por: Marcyelle Camargo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Vingança

Todo o amor que por tu sentias esta se transformando em vingança, rancor, ódio, desprezo
Quando lembro de seu rosto angelical
Vem logo a sede de vingança
A vontade de transforma-lo em um rosto diabólico, com cicatrizes
Assim pra sempre tu lembrarias de mim, com ódio, desprezo e vingança em seu coração

Tirar-lhe seu sangue e provar é oque mais quero
Para satisfazer e aumentar todo esse meu ódio
Esse ódio que está empreguinado no fundo de minha miserável alma
Para aumentar esta sede...
Sede por vingança

Tu destruistes oque eras lindo em mim
Transformastes meus mais lindos sonhos em trevas, em pesadelos

Hoje a chuva cai lá fora, o frio toma conta de meu corpo
Me recordo de nosso primeiro beijo
Oh céus! Como pude?
Pensavas que tu eras a pessoa de meus sonhos
Escolhi a ti para passar o resto de minha vida
Pensavas que tu eras a pessoa que me traria a luz

Lembro-me de seu cheiro e isso só faz aumentar...
Aumentar minha vontade de matar-te
Lembro-me de seu sorriso, e isso faz crescer...
Crescer ainda mais a vontade de torturar-te
Assim poderia ouvir por mais uma vez tu gritar meu nome
Pedindo-me compaixão

Assim eu poderia ver seus olhos brilhando por culpa das lágrimas
Seus lábios perguntando-me:
Por que fizestes isso?
Por que me matastes?
E assim responderia-lhe:
Tu tirastes oque há de mais lindo em mim
Tu transformastes todo o amor que por tu sentias em ódio, em rancor, em desprezo, em vingança
Agora minha pequena criança, feixe os olhos
Caia na mais profunda escuridão
Sem jamais poder ver a luz diante de seus olhos outra vez
Vá embora para sempre .



Por: Marcyelle Camargo